sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Organismos federais emitem alerta sobre crimes ambientais

O Ministério Público Federal, a Polícia Federal e o Ibama emitiram ofício-circular alertando para complicações penais a quem pratica queimadas em pastos, florestas e matas. Cópia deste documento foi remetida à Prefeitura de Rio Branco para divulgação no âmbito do Município.
Ele adverte sobre as penalidades previstas para estes tipos de delitos. O primeiro ponto a ser observado trata do Artigo 27, da Lei 4.771/65, que “proíbe o uso de fogo em florestas e demais formas de vegetação”. O segundo faz menção ao Artigo 41, da Lei 9.605/98, que atribui pena de reclusão de dois a quatro anos e de multa, para quem praticar crime de incêndio em floresta ou em mata.Em um trecho do documento, o alerta é o de que “se aliado à queima (...) houver dano à vida, à integridade física e ao patrimônio de outras pessoas, o autor será punido de acordo com o (...) Código Penal, devendo cumprir pena de quatro a oito anos de reclusão, mais multa”.Segundo a circular, assinada pelo procurador da República no Acre, Anselmo Henrique Cordeiro Lopes, pelo superintendente da Polícia Federal, Luiz Cravo Dórea e por Anselmo Alfredo Forneck, superintendente do Ibama no Acre, “destruir ou danificar florestas ou demais formas de vegetação natural gera multa de R$ 5 mil a R$ 50 mil por hectare ou fração, enquanto que o uso desautorizado de fogo em áreas agropastoris gera multa de R$ 1 mil por hectare ou fração”.Já o delito de desmate, de destruição e de danificação ou exploração de área de reserva legal ocasiona multa de R$ 5 mil por hectare ou fração, ou de R$ 500 por hectare ou fração, quando ocorrer desmate fora da reserva legal, mas sem licença concedida por órgão ambiental competente.Na parte final, o procurador e os dois superintendentes enfatizam que “as queimadas geram poluição do ar e danos graves à saúde humana” e ressaltam que “o objeto do presente ofício será fiscalizado presencialmente e a distância, por meio de satélites que orbitam” sobre as propriedades.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Congresso internacional no Acre

O 8º Congresso Internacional sobre Manejo de Fauna Silvestre na Amazônia e América Latina – CIMFAUNA acontecerá dos dias 01 a 05 de setembro em Rio Branco, Acre, no auditório da FAAO. O evento vai contar com 48 especialistas de renome internacional em animais silvestres.
O objetivo geral é discutir, avaliar e difundir os avanços sobre o manejo e o monitoramento de fauna silvestre, permitindo aos congressistas compartilharem conhecimento e experiências para conservação e manejo.
A realização deste evento no Acre é de suma importância, em decorrência do crescente interesse registrado no Estado sobre aspectos relacionados à utilização da fauna silvestre com fins de subsistência e comercial, bem como o potencial de uso da fauna silvestre como indicador de qualidade ambiental em áreas de extração de produtos florestais madeireiros e não-madeireiros.
Criado em 1992 em Belém, PA, o evento ocorre a cada dois anos, sendo realizado em vários paises da América Latina, entre eles: Peru, Bolívia, Paraguai, Colômbia e pela terceira vez no Brasil.
Durante o evento serão realizadas 04 conferências, 08 mesas redondas com palestras temáticas, 12 mini-cursos, programação cultural com artistas da região e acontecerá simultaneamente a Oficina de Impacto do manejo florestal sobre a fauna.
O congresso irá movimentar em torno de 1,5 milhões de reais entre passagens, hospedagem e gastos gerais, o público esperado é cerca de 500 pessoas.
O Site do Congresso já foi visitado por mais de 8.600 pessoas de 28 paises diferentes, as inscrições estão abertas até o dia 01 de setembro e são feitas pelo site www.cimfauna.com.br.

VALORES DAS INSCRIÇÕES DE OUTROS ESTADOS E PAISES

Estudantes graduação R$ 230,00
Estudante de pós-graduação R$ 330,00
Profissionais R$ 450,00

VALOR ESPECIAL PARA ESTUDANTES DO ACRE

Estudantes de graduação e pós-graduação R$ 200,00 até o dia 30 de agosto na Secretaria do Congresso, localizado na Avenida Antônio da Rocha Viana S/N Horto Florestal.
MINI-CURSOS

Com o apoio do Sistema CFbio e CRBio
R$ 25,00.

domingo, 27 de julho de 2008

Congresso Brasileiro de Arborização Urbana será realizado no Acre

Rio Branco vai sediar o maior evento de arborização urbana do País, o 13º Congresso Brasileiro de Arborização Urbana de 2009, que reúne em média 250 representantes de diversos estados do País para discutir a importância das ações de arborização no perímetro urbano de um município.
A decisão foi tomada com 27 votos a favor e 7 contra, depois da defesa apresentada pelo professor Ary Paiva, do Departamento de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Acre (Ufac), durante congresso realizado em Manaus.
O congresso terá como meta estabelecer as diretrizes necessárias ao ordenamento das ações de arborização em todas as áreas urbana, um trabalho considerado imprescindível para a melhoria da qualidade de vida da população rio branquense. A cidade cresceu numa proporção violenta nos últimos anos à custa da devastação de áreas de floresta, através de invasões.
Conter esse processo e promover uma mudança de comportamento por parte da população são alguns dos principais desafios da administração municipal. O fórum, sobretudo, vai permitir que as atenções de ambientalistas, pesquisadores e autoridades púbicas se voltem para a qualidade de vida desta população.
Segundo o Engenheiro Florestal, Raimundo Nascimento, o congresso também é importante para que sejam propostas idéias e soluções para os problemas de Rio Branco. "Nossa cidade não é arborizada, a vinda de técnicos de todo o país, vai nos permitir desenvolver projetos adequados a nossa realidade. Muitas outras cidades cometeram erros em seus projetos, nós queremos começar acertando”, explicou.
O evento conta com a participação de técnicos de prefeituras municipais, instituições de ensino e pesquisa, empresas concessionárias e prestadoras de serviços que trabalham com a questão da arborização, e boa parte dos participantes são associadas à Sociedade Brasileira de Arborização Urbana (Sbau), realizadora do congresso.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Acre pode sediar o 13° Congresso Brasileiro de Arborização Urbana em 2009

Rio Branco é uma das seis cidades indicadas a sediar a décima terceira edição do Congresso Brasileiro de Arborização Urbana em 2009. O professor do Departamento de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Acre (Ufac) Ary Paiva é o responsável pela defesa, marcada para o próximo dia 17, em Manaus (AM).
O principal motivo de a capital acreana estar na disputa é por ser considerada uma cidade que valoriza a arborização urbana, exibida na Praça da Revolução, trevos e canteiros. Rio Branco possui ainda um horto florestal e dois parques ambientais - Chico Mendes e Capitão Ciríaco. As outras cidades concorrentes são Maceió (Alagoas), Salvador (Bahia), Bento Gonçalves (Rio Grande do Sul), Bonito (Mato Grosso do Sul) e Ribeirão Preto (São Paulo).
Segundo uma das organizadoras do congresso na capital acreana, Esmília Medeiros, trazer o evento para o Acre é de grande importância para os profissionais do setor ambiental que desejam ampliar seus conhecimentos na área. “É uma grande responsabilidade para nós, organizadores, pois estamos preocupados em qualificar. E o Governo do Estado tem nos dado muito apoio”, disse.
Neste ano, a décima segunda edição do evento tem como tema “Conservação e Expansões dos Espaços Verdes: um Desafio ao Gerenciamento Urbano” acontece entre os dias 13 a 16 de julho, no Hotel Tropical, em Manaus. Durante o evento, o congressista pode assistir às palestras, conferências, mesas-redondas, painéis e exposição de trabalhos acadêmicos, além de participar de visitas técnicas e da I Feira de Produtos e Serviços para Arborização e Paisagismo.
O congresso também vai trazer especialistas na área para discutir publicamente a situação da arborização em Manaus e traçar metas para promover melhorias nesse sentido. Para participar, os interessados devem efetuar as inscrições no site www.cbau.com.br no valor de R$ 100. O 12º Congresso Brasileiro de Arborização Urbana é organizado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Manaus e pela Sociedade Brasileira de Arborização Urbana (SBAU), contando com o apoio de entidades internacionais ligadas à arborização em espaços urbanos, como a International Society Arboriculture (ISA).

Alunos de Cruzeiro do Sul escritos no VIII congresso sobre manejo de fauna silvestre

VIII Congresso Internacional sobre Manejo de Fauna Silvestre na Amazônia e América Latina, que acontecerá na cidade de Rio Branco, nos dias 01 a 05 de setembro, no auditório da Firb/FAAO, tem a participação confirmação, até o momento, de 76 estudantes de Cruzeiro do Sul.
Segundo o professor Rafael Calderon, da Universidade da Floresta de Cruzeiro do Sul, no momento estão buscando patrocínio de empresas que possa custear as despeças de locomoção de Cruzeiro para Rio Branco.
Atualmente são aproximadamente 130 alunos aguardando o transporte, que garanta sua presença ao congresso para a confirmação de sua inscrição no evento.
Quem se manifesta?
Por ser um evento internacional e sua relevância social e ambiental, a inscrição para estudantes universitários será de R$ 300,00; estudante de Pós Graduação R$ 400,00 e Profissionais R$ 550,00. Podem ser efetuadas até o dia 01 de setembro, no local do congresso, ou pelo site: www.cimfauna.com.br.

A importância do evento

O congresso ocorre desde 1992, se realizado no Brasil (Belém e Ilhéus), Bolívia (Santa Cruz de la Sierra), Colômbia (Cartagena de Índias), Paraguai (Assunção) e Peru (Iquitos).
Esse evento representa um importante fórum de discussão, no qual ambientalistas, estudantes e simpatizantes, têm a oportunidade de reavaliar seus interesses, além de compartilhar experiências sobre biodiversidade, desenvolvimento sustentável, manejo e conservação da fauna e flora, além da pesca.
As primeiras reuniões para a organização do VIII Congresso Internacional sobre Manejo da Fauna Silvestre já aconteceram, contando com a presença de representantes da Embrapa Acre, Fundação de Tecnologia do Acre (Funtac), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama/AC), a ONG Amazon Fauna, a Prefeitura de Rio Branco, representado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semeia), Secretaria de Assistência Técnica e Extensão Agroflorestal (Seater), Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), Secretaria de Florestas (SEF), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/AC), União Educacional do Norte (Uninorte/AC) e Universidade Federal do Acre (Ufac).

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Campanha de Educação Ambiental de Rio Branco pede fim das queimadas e preservação dos rios

A quarta edição da Campanha de Educação Ambiental - Qualidade de Vida de Rio Branco vai intensificar as ações de conscientização contra as queimadas e a preservação dos rios e igarapés. A campanha de 2008 foi lançada ontem, na sede do Horto Florestal, pela Prefeitura de Rio Branco, que executa o trabalho desde 2005, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, que com vários parceiros, pretende fazer com que os moradores tenham uma mudança de atitude com relação a sua cidade e a preservação do meio ambiente.
Governo do Estado, Igrejas, associações de bairro, escolas, Ongs, universidades, Corpo de Bombeiros, Ministério Público, entre outras instituições formam uma rede de mais de 20 parceiros que irão fazer um trabalho de porta em porta em todos os cantos da cidade. A Semeia forma educadores ambientais nos bairros para levar orientações aos moradores, que são chamados a se tornarem guardiões do meio ambiente e do espaço onde vivem.
“Este é um momento de trabalho conjunto para conscientização à educação ambiental. Não é somente um trabalho da Prefeitura e sim de todos nós. Esta é uma campanha da vida da nossa população”, destacou o prefeito Raimundo Angelim, que convidou todos os moradores de Rio Branco a fazerem sua parte e entrar na campanha.
O Secretário Municipal de Meio Ambiente, Arthur Leite, fez uma retrospectiva da Campanha Ambiental, mostrando os resultados desde 2005, quando iniciou apenas com foco na limpeza dos igarapés. No ano seguinte, a campanha ganhou força e mais parceiros, bem como atingiu um número três vezes maior de famílias. Saltou de 5 mil para 17 mil e hoje a campanha já chegou a 136 bairros. Desde 2006 unificou-se todas campanhas da Prefeitura, ou seja, as secretarias agora trabalham em conjunto. Portanto a Campanha Ambiental faz um trabalho de orientação completo: desperdício de água, cuidados com lixo, queimadas, saúde, problemas sanitários, entre outros temas.
“Nosso papel é formar educadores no bairro; é formar consciência e não vigiar pessoas”, afirmou o secretário Arthur Leite, ratificando que não se trata de um trabalho repressivo e sim de conscientização e educação.
O deputado federal Nilson Mourão participou da solenidade e frisou a importância do trabalho no estilo formiguinha, chamando atenção para tragédia da devastação ambiental:
“É nesse trabalho que eu acredito: no trabalho feito de casa em casa, de um a um. Só podemos deter essa tragédia, nos educando, diante de pequenos hábitos.
A presidente do Instituto Estadual de Meio Ambiente (Imac), Cleysa Cartaxo, também destacou a importância do trabalho da Prefeitura, dizendo que se trata de uma iniciativa exemplar.
Além de Cleysa Cartaxo e Nilson Mourão, participaram do lançamento da Campanha, os vereadores Marcio Batista, Astério Moreira e Jessé Santiago, o presidente da Embrapa, Judson Valentim, o superintendente da Caixa Econômica Federal no Acre, Aurélio Silva, secretários municipais e representantes de várias entidades parceiras e conselheiros das regionais de Rio Branco.
Na ocasião o prefeito Raimundo Angelim também lançou a cartilha de Educação Ambiental Sanitária, que será distribuída nas escolas, nas associações, nos postos de saúde e em todas as regionais da cidade. Maracimoni Oliveira

Lançado o plano de contingência a queimadas

O Plano de Contingência de Queimadas e Incêndios Florestais, lança uma série de procedimentos padrões que devem ser adotados por todos os órgãos setoriais no âmbito do Município, em caso de grandes incêndios florestais, foi lançado nesta semana.
Em forma de cartilha, o plano cita que “Rio Branco tem sofrido com os problemas das queimadas urbanas e dos incêndios florestais e que é preciso estar alerta” para problemas como o ocorrido em 2005, quando o “Estado atravessou um dos maiores e mais bruscos períodos de redução intensa das precipitações pluviométricas”.
O documento é fartamente ilustrado com gráficos que mostram a média de chuvas nos meses de verão, tendo como ponto inicial o ano de 2005 até o mês passado.
Pelos registros, é possível verificar que o nível [das águas] do rio Acre, entre maio e outubro, apresenta-se relativamente baixo, se comparado aos outros níveis do período chuvoso. O índice pluviométrico é uma das principais variáveis utilizadas para se verificar a ocorrência de incêndios neste período.
No dia 14 de setembro de 2005, o rio Acre atingiu a menor cota já registrada nos últimos 38 anos, com 1,64 metros. Este ano, a menor cota registrada aconteceu nesta quinta-feira, 10, com 2,39 m. A grande preocupação é que, aliado ao problema da seca, as frentes frias estão sendo relativamente mais prolongadas, contribuindo para a redução da umidade relativa do ar.
Está sendo tomada uma série de informações para prevenir e coibir a ação de quem teima em atear fogo nos quintais e nas grandes áreas ao redor do perímetro urbano.
De acordo com informações do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, (CPTEC/Inpe), o Estado do Acre atingiu níveis altos e críticos para o risco de fogo previsto entre os dias 4 e 30 de junho passado. Esta classificação, baseada em imagens de satélites, se inicia no “nível mínimo”, vai até o “nível crítico” e consta também no plano de contingência da Comdec.
Um comparativo do CPTEC, entre o número de focos de queimadas registrados entre 2005 e maio deste ano mostra uma redução acentuada de incêndios em Rio Branco, em relação a todo o Estado do Acre. Segundo o Centro, em 2005, ao menos 22.292 focos de queimadas foram detectados pelos satélites do Inpe, dos quais 2.944 foram na capital acreana.
No ano seguinte, este número se reduziu pra 4.218, sendo 441 focos em Rio Branco. Em 2007, a redução foi ainda maior, com 3.461 focos de queimadas, tendo o Município registrado 365 desses focos. Esta ano, até o mês passado, nenhum foco significativo de queimada havia sido registrado em Rio Branco. No Estado, no entanto, foram registrados 34. Resley Saab

VIII Congresso Internacional sobre Manejo de Fauna Silvestre na Amazônia e América Latina

Acontece em Rio Branco, Acre, no auditório da Firb/FAAO, o VIII Congresso Internacional sobre Manejo de Fauna Silvestre na Amazônia e América Latina. O evento nos dias 01 a 05 de setembro, com tema principal o Manejo e Monitoramento de Fauna Silvestre em Florestas Tropicais.
A realização deste evento no Acre é de suma importância, em decorrência do crescente interesse registrado no Estado sobre aspectos relacionados à utilização da fauna silvestre com fins de subsistência e comercialização, bem como o potencial de uso da fauna silvestre como indicador de qualidade ambiental em áreas de extração de produtos florestais madeireiros e não-madeireiros.
Em continuidade aos eventos anteriores, o VIII Congresso Internacional sobre Manejo de Fauna Silvestre na Amazônia e América Latina permitirá aos manejadores, pesquisadores, professores, técnicos, estudantes, e outros profissionais avaliar técnicas, compartilhar conhecimentos e experiências sobre fauna silvestre e pesca, conservação e manejo, biodiversidade, meio ambiente e desenvolvimento sustentável, entre outros aspectos. Este Congresso Internacional facilitará, também, o processo de comunicação, contribuindo para uma maior integração entre os conhecimentos gerados e a realidade socioeconômica das populações humanas, principais beneficiárias da fauna silvestre enquanto fonte de alimento e renda.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Desenvolvimento Sustentável

Primeiramente vamos pensar em “progresso”, estradas, indústrias, usinas, cidades, máquinas e muitas outras coisas que virão e outras que ainda nem imaginamos. Verdade seja dita parte desses progressos todos são muito bons, pois buscam a melhoria de vida dos seres humanos. Em contra partida, será que tido isso não tem um preço? Será que não pagamos nada por essa facilidade?
No mundo capitalista em que vivemos tudo tem um preço, o progresso, da forma como vem sendo feito, está destruindo o ambiente, em outras palavras, acabando com a natureza.
Atualmente o modelo do crescimento econômico acarretou em grandes desequilíbrios; se por um lado há tanta facilidade e riqueza, por outro a miséria, a degradação do meio ambiente e a poluição, só aumentam. Diante desse fato, surge a idéia do Desenvolvimento Sustentável (DS), com o intuito de relacionar o desenvolvimento econômico e a preservação ambiental, ao fim da pobreza no mundo, ou seja, “Equilíbrio entre tecnologia e ambiente, relevando-se os diversos grupos sociais de uma nação e também dos diferentes países na busca da equidade e da justiça social”.
Para que possamos por em prática o DS, ele não pode ser visto como parte isolada, mais como parte integrante do processo de desenvolvimento associado crescimento. O Desenvolvimento Sustentável propõe a conciliação entre desenvolvimento socioeconômico, gerando riquezas, conforto, emprego etc., aliado ao conservacionismo.
Durante muito tempo, fomos iludidos a acreditar que nossos problemas seriam felizmente resolvidos através de “desenvolvimento” e “modernização” socialmente neutra. Supostamente acreditavas-se que a tecnologia ultrapassava todos os obstáculos e dificuldades. Através de muitas experiências descobriram que a tecnologia fazia parte da contradição do controle social.
O maior desafio do desenvolvimento sustentável, que agora devemos enfrentar, não pode ser devidamente tratado sem a remoção dos constrangimentos paralisantes de caráter adverso do nosso sistema de reprodução. Esta é a razão porque não pode ser evitada a questão da igualdade substantiva no nosso tempo como o foi no passado.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Dia Nacional da Mata Atlântica

A comemoração pelo Dia Nacional da Mata Atlântica (27 de maio) deste ano, terá inicio neste sábado (10 de maio) e se estenderá até dois de junho, com uma exposição fotográfica promovido pela Fundação SOS Mata Atlântica, na Estação Trianon-Masp do Metrô, em São Paulo (SP) as fotografias mostrarão espécies e paisagens da Mata Atlântica. Além da mostra, que reúne imagens vencedoras do Concurso SOS Mata Atlântica de Fotografia, a Fundação estará entre os dias 20 e 26 de maio levando informações para os freqüentadores do Shopping Boa Vista, também em São Paulo. Os integrantes da Frente Parlamentar Ambientalista serão reunidos em um café da manhã especial no dia 28 de maio, em Brasília, para discutir os novos dados sobre os remanescentes do Bioma. E, finalmente, de 30 de maio a 1º de junho, acontece na Marquise do Parque Ibirapuera, em São Paulo, o Viva a Mata 2008, mostra de iniciativas e projetos em prol da Mata Atlântica.

Alemanha se compromete com proteção da Amazônia

"A Alemanha ajudará o Brasil a proteger a floresta Amazônica, cuja destruição contribui para o aquecimento global", afirmou nesta terça-feira em Berlim o ministro alemão do Meio Ambiente, Sigmar Gabriel, ao retornar de uma viagem do Brasil.

"O Brasil se esforça muito para conservar sua floresta tropical", assegurou Gabriel, que explicou que está sendo criada uma zona de proteção de 50 milhões de hectares.

Após uma oferta da Noruega de 500 milhões de euros, cerca de R$ 1,2 bilhão, para projetos de proteção de florestas, o Brasil está disposto a aumentar sua zona de proteção, segundo o ministro alemão.

"Nós estaremos igualmente dispostos a colaborar financeiramente", afirmou Gabriel ao lado da ministra brasileira, Marina Silva, e outros dirigentes de várias organizações ecologistas.

O ministro se comprometeu em apoiar a reivindicação do Brasil e de outros países em desenvolvimento de instaurar medidas legais obrigatórias contra a pirataria biológica.

O objetivo é evitar que as empresas usem informações genéticas e conhecimentos tradicionais de um país para desenvolver produtos sem que esse país se beneficie dos lucros, disse.

Esta petição será formulada durante a cúpula da ONU sobre a biodiversidade em Bonn, no oeste da Alemanha, dentro de duas semanas.

"Deve se encontrar uma compensação justa entre os países em desenvolvimento e os industrializados sem introduzir regras burocráticas que freiem o desenvolvimento de inovações técnicas baseadas na biologia", afirmou o ministro.

Gabriel comentou a acusação sobre os biocombustíveis como fator agravante da crise alimentar mundial ao assegurar que "a produção de energia verde não é boa nem ruim; deve-se ter respeito às normas concretas ecológicas e social".

Segundo ele, as plantações de cana-de-açúcar no Brasil usadas para a produção de biocombustíveis ocupam terrenos abandonados ou antigos cafezais, e, conseqüentemente, não destroem florestas.

Entre 1990 e 2005, o conjunto dos países da Amazônia foi responsável por 26% (3,7 milhões de hectares) do desmatamento mundial, causador de 20% das emissões de dióxido de carbono, à frente das indústrias de transporte.

Fonte:
http://noticias.terra.com.br

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Curso de Técnicas de Poda (Arborização Urbana)

De sete a nove de Março de 2008 acontecera na SEMEIA (Secretaria Municipal do Meio Ambiente) localizada no Horto Florestal de Rio Branco, o primeiro Curso de Técnicas de Poda (Arborização Urbana ).
O curso será instruído no primeiro módulo por Tadeu Viana de Pontes (Eng. Agro. Recife PB) e José Ricardo Martins da Silva (Eng. Agro Recife PB) já no segundo módulo será instruído pelo Dr. Em Recursos Florestais do Centro de Ciências Biológicas e da Natureza do Departamento de Engenharia Florestal Ary Vieira de Paiva. Terá como objetivo a qualificação profissional de técnicos voltados para trabalhos com arborização, aprimoramento dos trabalhos de poda de árvores e arbustos, demais cuidados com plantas localizadas na área urbana, como também avaliar e habilitar os participantes para o acompanhamento dos serviços inerentes a construção do ambiente arbóreo, visando uma manutenção adequada das árvores nas cidades do Acre.
Mas principalmente conscientizar esses profissionais da importância de um manejo fundamentado em técnicas atuais, respaldadas pelo conhecimento técnico – cientifico, a fim de proporcionar melhor resultado para arborização, e o paisagismo das cidades.
O curso terá uma carga horária de 28(vinte e oito) horas. 16 horas serão destinadas à fundamentação teórica, enquanto 12 horas dizem respeito ao desenvolvimento de atividades práticas (que acontecerá no Parque da Maternidade, SEMEIA, Parque Tucumã e ruas e Rio Branco). A parte prática será exercida concernente à atividade teórica, além de visitas técnicas para avaliação e exercício prático.
Maiores Informações: (68)3228-6100/8401-6991/3228-8977(SEMEIA)

Reunião Prefeitura Rio Branco


A Secretária Municipal do meio ambiente (SEMEIA) participou no dia 16 de abril de uma reunião para discutir o projeto “Difusão da Cultura Ambiental” que visa combater as queimadas, a má distribuição do lixo, a poluição dos igarapés e o desperdício de água. A reunião contou com o comparecimento de Arthur César Pinheiro Leite (Secretário Municipal do Meio Ambiente), Vângela Maria Lima do Nascimento
(Diretora de Departamento de Espaços Públicos e Educação Ambiental), Gildo César Rocha Pinto (Secretário da SEMSUR) e também Eduardo Farias (Secretário Municipal de Saúde e Vice- Prefeito)
A seguinte proposta visa á continuação da realização da campanha de sensibilização dos moradores dos bairros de Rio Branco, buscando envolver e sensibilizar a comunidade desses bairros no tocante à problemas ambientais visíveis relacionados à má destinação do lixo, queimadas, poluição dos igarapés e desperdício de água. O trabalho será executado pela Prefeitura Municipal de Rio Branco através da equipe da Escola de Educação Ambiental do Horto Florestal – EAHFLOR da Secretaria Municipal de Meio Ambiente – SEMEIA, juntamente com agentes educadores das regionais I, IV e VII, Secretaria municipal de Saúde – SEMSA, Sistema de Abastecimento de Água e Esgoto de Rio Branco – SAERB, FUNTAC, através do Programa PIBIC Jr., SEMCAS através dos CRAS e COMJOVEM através do PROJOVEM.
Envolver e sensibilizar os moradores quanto á problemática ambiental em função da má destinação do lixo, queimadas urbanas, poluição dos igarapés e desperdício de água, visando á mudança de atitudes dos moradores em relação á conservação dos bairros em que vivem. Há três anos a Prefeitura Municipal de Rio Branco, através da SEMEIA e seus parceiros vêm desenvolvendo campanhas de Educação Ambiental nos bairros de Rio Branco, na tentativa de minimizar os problemas ambientais decorrentes, principalmente da falta de uma cultura de conservação do meio ambiente em que vivem, bem como de infra-estrutura, saneamento básico e de um sistema de informações que vise a orientação dos moradores no sentido de buscar a melhoria da qualidade de vida dos mesmos.
Em 2006, as regionais I e VI demandaram recurso do PGP para desenvolver a campanha de EA em seus respectivos bairros. Para 2007, os conselhos das regionais I, IV e VII também disponibilizaram recurso, conforme tabela de orçamento em anexo.
De acordo com o resultado do diagnóstico feito através de entrevistas e observações in loco, os problemas ambientais em Rio Branco, diminuíram devido a um esforço conjunto da Prefeitura e de seus parceiros. No entanto, os resultados ainda são incipientes, frente à problemática que ainda enfrentamos, visto que os processos educativos se constituem gradativamente.
Os problemas mais comuns em nossos bairros são: queimadas, má destinação dos resíduos sólidos, poluição dos recursos hídricos e desperdício de água. Tais problemas, além de exigir da atual gestão um esforço concentrado para o processo de limpeza e controle ambiental, tem gerado vários outros problemas ambientais e urbanos, como: poluição atmosférica, causada pelas queimadas, degradação e obstrução dos igarapés, proliferação de insetos que causam doenças como: leptospirose, hepatite, verminose, viroses e outras. Nesse sentido os moradores precisam ter consciência de seu papel e se envolver na manutenção da limpeza de seu bairro. Para tanto é necessário que continuemos a desenvolver campanhas cada vez mais massificadas e de abrangência total da população.